terça-feira, março 22, 2016
ORIGEM DA SEMANA SANTA
Jesus Cristo
não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos
impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.
Ao chegar a
Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os
romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios
ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a
persegui-lo.
Jesus tinha
conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte.
Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus
ensinamentos às pessoas.
Porém, Judas
Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus,
entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
Em seguida,
fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um
longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado
covardemente até sofrer a crucificação e a morte.
Em 325 d.C,
o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo
Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a
escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a
Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de
Páscoa). Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco
tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de
aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o
Catolicismo como religião oficial do Império Romano.
Cada dia da
comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de ramos refere-se à
entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa
judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Amulher ungiu Cristo; na
terça-feira foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é
conhecida como o dia das trevas pela tração de judas; a quinta-feira foi a
última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A
sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido
como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus.
E, finalmente, o domingo de páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a
humanidade de esperança de vida eterna.
Por Jussara
de Barros
Graduada em
Pedagogia
Equipe
Brasil Escola ao Folha Serrana
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