Professor Rilmar Cavalcante de pereiro conta a História de Humberto Nogueira

Foto exposto na galeria na prefeitura de Pereiro.

Humberto Nogueira de Queiroz, natural de Quixadá, filho de família tradicional, seu país o Capitão João Nogueira de Queiroz e Maria Felismina (Sinhá a amina). Nascera em 07 de abril de 1905, criado na fazenda Bagé, em Quixadá-Ce, pelos avós o Cel. João Inácio de Queiroz e Felismina Cândida de Queiroz.

       Iniciou seus primeiros estudos em sua terra natal Quixadá, encetou na capital do estado, Fortaleza, nos colégios São Luiz e no Liceu do Ceará e posterior cursou a Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará, havendo sido um aluno brilhante e dedicado a saúde, vindo a concluir o curso superior em 1925.

       Humberto Nogueira de Queiroz (doutor Humberto) chegou na terra de santos Cosmo e Damião em 05 de fevereiro de 1927, numa tarde amena, a convite de Manuel Maia, Coletor Estadual, que era também dono de uma drogaria.

       Criou fama na cidade e nos sítios do municípios e cidades circunvizinhos, principalmente, exercendo o papel de Clínico geral, destarte, realizando partos por todo munícipio, daí que nasce a fama do dr. Humberto. Tendo adquirido conhecimentos na Escola de farmácia e Odontologia do Ceará, entre muitas funções na área de saúde além de parteiro, dentista (arrancava os dentes da população sofredores dessa dor insuportável), no campo freudiano, aconselhava a população, assim, nascia a história de Dr. Humberto, o homem de inteligência rara, acima de tudo exercia sua profissão com humanismo.

       Conhecia este homem incrível na casa da minha avó, que pela manhã ia tomar seu café, sentava em espreguiçadeira zelosamente limpa, ali na naquela vela era traçado os rumos políticos da cidade de Pereiro, em torno do Dr. Humberto os correligionários, assunto era a política, ouvi-lo a opinião era necessário para compreensão o cenário político nacional. A casa da minha avó era um dos pontos de encontro do PSD, outro partido, UDN, ferrenho adversário, mas nós, a família Cavalcante, sem valor de gente burguesa, apesar de origem de donos de engenhos, mas totalmente ausente aos cargos públicos, era o sustentáculo político, devido à grande densidade eleitoral.

Antônio Rilmar Cavalcante Folha Serrana