segunda-feira, abril 11, 2016
Antônio Rilmar Cavalcante falando de política no brasil
“PANELAÇOS”
As manifestações nas ruas são nascentes de ódios, vemos
também, na câmara e no senado péssimos exemplos que ecoam pelos quatros contos
desse país. Por um lado, o ódio da oposição que não digeriu as sucessivas
derrotas presidenciais para o PT. Os “panelaços” não são aquelas vendidas em
feiras de bairros. As panelas soam dos melhores alumínios á vendo de lojas
luxuosas e muito delas importadas da França. Nas avenidas rostos bonitos,
corados e maquiados que refletem o tipo de indivíduos que querem o impeachment
da presidenta Dilma.
Há uma clareza nos movimentos, divididos em duas classes
sociais: uma oposicionista, golpista representando o grande capital e os
interesses burguês, contra os avanços sociais. Eles de reação a Dilma, a Lula e
ao PT carregado de ódio e conservadorismo; de outro lado, a maioria de
excluídos, indivíduos assalariados e moradores de favelas - os filhos dessa
pátria antes sem direito a escola, a moradia, a universidade, etc., esta é a
luta desigual entre a riqueza e a pobreza.
Claro que admito, a presidenta Dilma errou, entretanto,
seria de minha parte leviandade acusá-la de desonesta. A corja que o acusa de
corruptos faz-me lembrar a turma dos quarentas ladrões de Ali Babá. É golpe,
sim! A raiva instilada principalmente de contra-ataque mediática ostensivo
confundindo aqueles não afeitos ao jogo político.
Um aviso: na recente história, em 64, a rede globo apoio,
não somente ela, o golpe contra uma tentativa socialista que avançava, pois,
hoje a causa é semelhante em relação a ascensão, ainda que seja tímida, da pobreza.
Chego à conclusão que os governos populares incomodam a elite. Neste momento é
bastante significativo a lembrança de 1958, a vitória contra o imperialismo
mundial da Revolução Cubana. Comparo pelas dificuldades de um governo popular
se manter no poder.
Afirmo sem medo de erro. O juiz Sérgio Moro nada de grave
tem contra Lula, causo houvesse comprovações contundentes, Lula estaria preso.
Ele especula... é o juiz partidário nesse julgamento infame; o outro
julgamento, este bíblico, Pilatos teve a comprovação da inocência, pois este,
no ato de lavou as mãos o condena; em nosso caso, outro julgador, Moro, ele
cria situações criminosas, o simples, lava as mãos, o não o satisfaz;
condenação, sim! E o que se vê, é a sujeira patológica que atormenta a sua vaidosa
mente.
A justiça seja feita dentro da legalidade, mas não em
tramoias a mesa de jantares pelas madrugadas – na semana santa havendo, em
Brasília, dezenas de judas de carne e osso, eles queimaram um judas de capim.
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