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sábado, abril 09, 2016

“Nossas leis são frouxas”, diz Camilo ao lamentar morte de policial

O governador Camilo Santana criticou a legislação brasileira ao comentar, nesta sexta-feira (8), a morte do policial civil Alisson Mendonça, que reagiu a uma tentativa de assalto na Cidade dos Funcionários na última quarta-feira (6). O chefe do executivo estadual disse, ao entregar novas viaturas do Ronda do Quarteirão, que as “leis são frouxas” e precisam ser revistas para que crimes como este não ocorram.

“Esse cidadão [o que morreu] já tinha sido preso várias vezes. Ele responde a seis processos, dois de homicídios, e estava solto. Quando a Polícia prende, as leis são frouxas. É preciso rever essas leis neste País para não permitir que criminosos que são presos voltem para as ruas e cometam este tipo de crime que nós estamos acompanhando”, afirmou.

Camilo lamentou a morte do policial e disse que o Estado não dará trégua para os criminosos. O gestor revelou ainda que está marcando uma reunião com os deputados federais e senadores do Ceará para sugerir que eles apresentam mudanças na Câmara. “Enquanto o Brasil está nesse momento absurdo politicamente, nós deveríamos estar preocupados com essas questões do dia a dia dos brasileiros, que é a segurança, a saúde, a educação. Essa é a pauta que o povo quer”.

De acordo com o governador, ele irá discutir com os parlamentares mudanças no Código Penal. “Vou convidar todos os parlamentares do Ceará na Câmara Federal para que possam discutir as mudanças importantes que precisam ser feitas no Código Penal, para que sejam mais rigorosas e mais rígidas para não acontecer mais isso que tem acontecido, ou seja, a polícia prende, a Justiça muitas vezes condena, mas nós temos leis frouxas que estimulam a impunidade. E isso é um tema que nós precisamos rever nesse País”, explica.

Combate ao crime não sofrerá mudanças

Camilo explicou também que o Ceará Pacífico reúne todos os poderes e instituições para trabalhar em conjunto e transmitir a população o sentimento de que há uma ação integrada de todas as forças. Em relação à suspeita de bomba, Camilo assegurou que está sendo investigada como os outros casos e voltou a dizer que o Estado não vai “arredar um milímetro para combater o crime”.

Sobre a lei que obriga a instalação de bloqueadores de celulares em presídios, Camilo afirmou que esta é uma alternativa para combater as ações que são comandadas de dentro das unidades. “Então, empresas que ganham dinheiro do povo cearense com o serviço de celular, queremos que eles contribuam também com o povo cearense proibindo que esses sinais aconteçam dentro dos presídios”, esclareceu.

Fonte: Diário do Nordeste




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