O presidente em exercício Michel Temer garantiu, nesta
quinta-feira (12), em seu primeiro pronunciamento à frente do Planalto, que irá
manter os programas sociais da gestão petista, o avanço da Operação Lava Jato e
melhorar o ambiente de negócios para o setor privado, visando a produzir e
gerar empregos. Além disso, o peemedebista anunciou cortes nos gastos públicos
para reequilibrar as contas públicas.
"Reafirmo, e faço em letras garrafais, vamos manter os
programas sociais. O Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa,
Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo e terão sua gestão
aprimorada. Aliás, mais do que nunca, precisamos acabar com um hábito no Brasil
em que, assumindo outrem o governo, você destrói o que foi feito. Ao contrário,
você tem que prestigiar aquilo que deu certo, complementá-los,
aprimorá-los".
A primeira medida de Temer à frente do Planalto reduzir o
número de ministérios para 24: "nós não vamos parar por aí”. O
peemedebista afirmou que já existem propostas em tramitação no Congresso
Nacional para uma "resposta rápida" para a crise econômica.
Temer ainda defendeu maior autonomia econômica para
municípios e estados através de mudanças no pacto federativo: “Estados e
municípios precisam ganhar autonomia verdadeira, sob a égide de uma federação
real, e não uma federação artificial como vemos atualmente”
Reforma trabalhista e previdenciária
O presidente interino ainda abordou as reformas trabalhista
e previdenciária, afirmando que serão levadas com o objetivo de "pagamento
das aposentadorias e geração de emprego". O discurso, em tom
tranquilizante e conciliador, acena para todos os lados.
"Temos pouco tempo, mas, se nos esforçamos, é tempo
suficiente para fazermos as reformas que o Brasil Precisa", disse Temer.
Há quem defenda que o novo presidente tem um mês para mostrar, de fato, a que
veio.
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