Em reunião nesta segunda-feira, no Palácio da Abolição, com
os sindicatos e associações que representam os servidores estaduais, o
governador do Estado apresentou ao funcionalismo suas propostas de reajuste,
segundo o Estado, considerando a conjuntura econômica de crise.
Foi mantido apenas o reajuste linear de 10,67% para todos
os servidores que recebem remuneração mínima, que já foi aplicado para cerca de
20 mil servidores. Para os demais, foi previsto reajuste não linear, mas com
negociação por categoria. Foi garantida a antecipação da primeira parcela do
13o. salário de todos os servidores para o dia 5 de julho próximo.
Segundo o governo estadual, está assegurado o "diálogo
permanente com todas as categorias para discutir melhorias salariais, melhores
condições de trabalho, bem como o avanço da qualidade do serviço público".
A reunião e exposição de motivos, segundo o governador
Camilo Santana, consideram a conjuntura desfavorável, "quando a maioria
dos estados tem atrasado o pagamento dos seus servidores, ao contrário do
Ceará, e após uma série de reuniões realizadas na Mesa Estadual de
Negociação".
Servidores frustrados
A posição do governo na reunião desta segunda-feira acabou
frustrando os servidores estaduais do Ceará, que acreditavam no anúncio de um
reajuste de 12,6%. No último sábado (4), representantes do Fórum Unificado das
Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec)
afirmaram que não descartavam uma greve geral no caso de as reivindicações não
serem atendidas. Agora, resta saber qual será a posição dos trabalhadores.
Diário do Nordeste
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