quinta-feira, junho 30, 2016
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Estudante de Iracema-CE cria polpa de frutas antiviral e vence concurso em Nova York
Estudante de Iracema-CE cria polpa de frutas antiviral e vence concurso em Nova York
Natural de Iracema, no interior do Ceará, Helyson Lucas
Bezerra, de 20 anos, foi aluno do curso técnico em Meio Ambiente do campus de
Limoeiro do Norte do IFCE. Mas o esforço o levou para outros patamares. Ele
conquistou a medalha de ouro na Genius Olympiad, em Nova York, nos Estados
Unidos.
A competição é uma das mais renomadas do mundo que
apresenta projetos de estudantes do ensino médio sobre questões ambientais.
Helyson conseguiu unir conhecimento científico e popular para desenvolver,
ainda em 2013, o projeto “Ação sinergética de antiviral natural”.
Com a mistura de acerola, caju, goiaba e óleo de romã, ele
preparou o que denomina de polpa, que se mostrou um poderoso antiviral a base
apenas de frutas. A orientadora Renata Chastinet conta que foram realizados
testes em pessoas que tomaram o medicamento natural e em outras em quem foi
ministrado remédio industrializado.
Aquelas pessoas que tomaram a polpa tiveram melhora no
sistema imunológico, com aumento de leucócitos, redução de sintomas e
destruição mais rápida do vírus. Para Helyson, a descoberta oferece um produto
natural, eficaz e barato, podendo atender grande parcela da população.
Efeito estufa
Helyson não foi o único cearense a se destacar na Genius
Olympiad 2016. A estudante Adriana Mendes, 20 anos, que cursa Agronomia no IFCE
de Limoeiro e Técnico em Administração na Escola Normal, no mesmo município,
teve seu trabalho certificado pela comissão julgadora da competição. Sua
pesquisa, orientada pelas professoras Renata Chastinet e Keline Albuquerque,
com coorientação da também docente Karlucy Farias, utiliza simulação em
laboratório para analisar o comportamento das plantas sob a ação do efeito
estufa nos próximos dez anos.
Na análise, foram utilizadas plantas de moringa, conhecida
pela sua alta resistência a diferentes condições climáticas e pela sua
capacidade de servir para alimentação tanto humana quanto animal. Como o
impacto com a moringa foi alto num cenário simulado, diante do efeito estufa, o
próximo passo é tentar desenvolver, com melhoramento genético, uma planta com
mais capacidade de suportar e absorver a incidência de CO2.
Tribuna do Ceará
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