quinta-feira, junho 23, 2016
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Proibição à venda de refrigerantes em escola é alvo de projetos de lei
Proibição à venda de refrigerantes em escola é alvo de projetos de lei
Refrigerantes e outros alimentos de baixo teor nutritivo
estão na mira de mais de uma dezena de projetos de lei que tramitam na Câmara
dos Deputados. Enquanto deputados ainda buscam uma lei de abrangência nacional,
as gigantes do setor firmaram acordo para mudar a política de venda de
refrigerantes em escolas. Além disso, legislações estaduais e municipais já
disciplinam o que é consumido nas cantinas em algumas regiões do país.
Na segunda (13), a Comissão de Seguridade Social e Família
aprovou o Projeto de Lei 1755/07 do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) que proíbe
a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica (do primeiro ao nono
ano), públicas ou privadas. “Estamos vivendo uma epidemia de excesso de peso. A
sociedade precisa buscar alternativas para combater esse problema”, disse a
relatora do PL na comissão, deputada Zenaide Maia (PR-RN).
O projeto já foi rejeitado pela Comissão de Educação, mas
será examinado agora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Depois, segue para votação do plenário. Um dos mais adiantados na tramitação, o
PL tem ao menos outros quatro sobre o tema que a ele foram apensados. Dois
tratam do veto à propaganda de refrigerantes dentro das escolas, enquanto os
demais buscam proibir também a venda de alimentos de baixo teor nutritivo.
A mesma Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJC) também deve avaliar projeto do senador Sérgio Zambiasi (PTB/RS), que
busca instituir diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas.
No Senado, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE)
aprovou no ano passado o PLS 357/2015 do senador Paulo Paim (PT-RS), que busca
a proibição do licenciamento e da renovação de alvarás de funcionamento de
estabelecimentos que comercializarem, dentro das escolas de ensino básico,
bebidas de baixo teor nutricional ou alimentos ricos em açúcar, gordura
saturada, gordura trans ou sódio.
O projeto, que ainda determina que o cardápio das escolas
seja elaborado por nutricionistas, ainda precisa passar pela Comissão de
Assuntos Sociais, que terá decisão terminativa.
G1
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