sexta-feira, julho 08, 2016
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Associação de cerealista estima para agosto início da queda do preço do feijão
Associação de cerealista estima para agosto início da queda do preço do feijão
O diretor de Relações Institucionais da Associação das
Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), Roberto Queiroga, disse nesta
quinta-feira (7) que o preço do feijão deve começar a cair em agosto, quando começa
a colheita da terceira safra do produto.
“O consumidor vai começar a perceber queda do preço na
gôndola com a terceira safra que vai entrar agora no mês de agosto. A partir de
julho, já terá alguma acomodação em relação a preço. Essa é a expectativa. Em
agosto, isso será mais percebido pelo consumidor”, afirmou Queiroga, após
reunião de representantes de 20 câmaras setoriais e temáticas do agronegócio
com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
Para o representante da Acebra, a importação do produto não
trará impacto no preço, porque o feijão carioca, o mais consumido no país, não
é produzido no mercado externo.
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da cesta básica
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“O feijão carioca é uma característica própria do mercado
brasileiro. Para o feijão preto, não vamos ter grandes problemas no
abastecimento. O problema é o feijão carioca. O que vai atuar no preço é a
produção no mercado interno da terceira safra que está chegando”, acrescentou.
No mês passado, o governo federal autorizou a importação de
feijão de alguns países, com o objetivo de reduzir o preço do produto. O
alimento teve elevação de preço devido a fatores climáticos que afetaram a
safra ao longo do primeiro semestre.
Brasília – O ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Blairo Maggi, se reúne com presidentes de câmaras setoriais e
temáticas do agronegócio (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Para Blairo Maggi,a queda na estimativa de produção de
grãos é normalArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Safra de grãos
Para o ministro Blairo Maggi, a queda na estimativa de
produção de grãos da safra 2015/2016 divulgada pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) é “absolutamente normal”.
“Quem faz agricultura lida com clima. Nós não controlamos
isso. Quando tudo corre bem, aumentamos a produtividade. Em anos ruins como
esse, um ano de El Niño, com muita seca de um lado e excesso de chuvas do
outro, é normal”, afirmou o ministro.
A produção brasileira de grãos da safra 2015/2016 deve
chegar a 189,3 milhões de toneladas, 8,9% menor que a anterior (207,7 milhões
de toneladas), de acordo com o 10º levantamento da safra de grãos, divulgado
nesta quinta-feira pela Conab.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
também divulgou hoje estimativa menor para a safra de grãos. As projeções
mensais que o IBGE faz para a safra brasileira de grãos deste ano continuam em
queda e indicam que 2016 pode fechar com uma safra 8,4% menor do que a do ano
passado, que foi de 209,4 milhões de toneladas.
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