O Papa Francisco aceitou, nesta quarta-feira (6), a
renúncia do arcebispo da Arquidiocese de João Pessoa, na Paraíba, e ex-bispo de
Sobral, dom Aldo Di Cillo Pagotto, acusado de manter relações homossexuais e de
abrigar, na diocese, padres e seminaristas acusados de abusar sexualmente de
menores.
A Santa Fé investiga Dom Aldo, bispo de Sobral entre 1998 e
2004, por ter abrigado, na diocese, padres e seminaristas acusados de abusar
sexualmente de menores e expulsos por outros bispos, além de manter relação
sexual com um rapaz de 18 anos.
Ainda nesta quarta-feira, a Arquidiocese da Paraíba
divulgou nota afirmando que Dom Aldo pediu afastamento por motivos de saúde. O
próprio Dom Aldo também utilizou o site oficial da instituição para publicar
carta aberta em que lista fatores que o levaram à renúncia.
Denúncia
Após o início das investigações, em 2015, Dom Aldo foi
proibido de ordenar padres ou receber seminaristas. No ano passado, uma jovem
mulher denunciou o sacerdote em carta dirigida ao embaixador do Vaticano no
Brasil. No texto, ela acusa o Aldo e outros membros da Igreja de manterem
relações sexuais com homens e jovens, incluindo seminaristas.
No início de junho, o papa Francisco passou a pressionar a hierarquia católica a abrir
caminho para o afastamento de padres culpados por negligência envolvendo casos
de pedofilia dentro da Igreja, criando uma instância judiciária para julgar os
padres pedófilos e instituiu uma comissão internacional de especialistas
encarregados de propor medidas de prevenção desses casos.
Ceara nwes7
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