domingo, julho 10, 2016
Preços do feijão e do leite devem continuar pressionados
Matéria publicada no Estado de S. Paulo nesta sexta-feira
não traz boa notícia quando aponta que o brasileiro vai continuar convivendo
com preços elevados do feijão e do leite nos próximos meses. De acordo com a
publicação, apesar de a inflação oficial ter perdido o fôlego em junho, os dois
alimentos básicos responderam juntos por 60% do Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), que encerrou o mês passado com alta de 0,35%.
“Não acredito que o preço do feijão suba mais”, diz o
presidente do Instituto Brasileiro do Feijão, Marcelo Lüders. Na última semana,
o preço médio do quilo do grão na cidade de São Paulo foi de R$ 11,06, segundo
pesquisa da Fundação Procon.
Lüders frisa que a tendência é de estabilização de preços
em níveis elevados por causa de alguma importação do produto e da pequena
oferta de feijão da 3ª safra, colhida entre o fim deste mês e começo de agosto.
Mas esses dois fatores ainda serão insuficientes para
derrubar a cotação e trazê-la de volta para média histórica de R$ 5,00 o quilo.
O especialista observa que os países do Hemisfério Norte, apontados pelo
governo como fornecedores – China, Estados Unidos, Canadá e México – estão na
entressafra e não têm produto suficiente para exportar.
“O preço do grão deve continuar em níveis elevados até o
início de 2017”, prevê Lüders. Isso porque em janeiro e fevereiro entra no
mercado a 1ª safra, a que tem volumes mais significativos para derrubar preços.
Leite. Já no caso do leite, a tendência é de os preços continuarem
subindo. Além do período de seca que afeta as pastagens e a produção, Juliana
Pila, analista da consultoria Scot, explica que os produtores tiveram um
aumento de custos de 28% em junho deste ano comparado com 2015. “A alta do
milho e de suplementos usados na alimentação dos animais, além da energia e da
mão de obra, pressionaram as margens do produtor.”
Para Carlos Hugo Godinho, agrônomo do Departamento de
Economia Rural da Secretaria da Agricultura do Estado do Paraná, a situação da
oferta de leite é mais complicada comparada à do feijão. Isso porque em razão
dos preços baixos pagos ao produtor de leite, muitos desistiram da atividade ou
abateram as matrizes. Isso indica que será preciso mais tempo para recompor os
rebanhos e a produção.
Com informações do Estado de S. Paulo.
Tags
Notícia Local#
Serviços#
Compartilhar isso
Sobre Folha Serrana
Serviços
Tags
Notícia Local,
Serviços
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Post Top Ad
Your Ad Spot
Author Details
Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário é Muito Importante para Nós