Dia 29 de agosto de 2008, entra para o calendário das
comemorações nacionais como o dia do vaqueiro, quando a data foi instituída
através da Lei federal 11.797/08.
E, em 2013, a
presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que regulamenta a profissão de
vaqueiro no país, atividade presente principalmente na região nordeste. O
Profissional que trata do manejo e do conduzo de animais como bois, cavalos e
outros animais pastoreio. Além do mais, a lei define o papel desse profissional
de treinamento de animais para evento esportivo.
No Nordeste é
indiscutível, o vaqueiro, um símbolo de resistência e de nossa tradição. O tipo
étnico do vaqueiro provém do contato do branco com o índio durante a penetração
do gado nos sertões do Nordeste. O vaqueiro faz uso de sua indumentária
própria, feita de couro para proteger sua pele, composto por perneira (calça),
gibão (dólmã ou jaqueta de couro, sobretudo), chapéu (de couro de abas largas
dobradas no meio), peitoral (avental de couro), luvas e botas. O aboio é uma
das caracterizações ao conduzir o gado, também, seu baio orienta um companheiro
perdido pela caatinga. O gibão, dólmã esse sobretudo, é enfeitado e fechado com
cordões de couro.
O peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço. As
perneiras cobrem as pernas do pé até a virilha, são presas na cintura que o
deixe livre para cavalgar, e as luvas cobrem as mãos deixando os dedos livres;
e nos pés, o vaqueiro usa alpercatas ou botinas. O chapéu protege-o do sol e
dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga, às vezes, sua copa é usada
para beber água. O jaleco feito de couro de carneiro, é usado geralmente em
festa, com duas frentes: Uma para o frio da noite, de lã, e a outra de couro
liso, para o calor o dia.
A importância
histórica do vaqueiro foi eternizada na literatura de Patativa do Assaré,
Euclides da Cunha, de Guimarães Rosa, de Ariano Suassuna, no cinema, nas
novelas e, principalmente, na música na voz marcante de Luiz Gonzaga.
O vaqueiro é um
homem integrado ao ambiente inóspito em que vive, representa a figura do ser
valente, lutador, resoluto e desbravador. Precisamos manifestar, afora como
símbolo de destemor e coragem, a sua fé.
Foto: Missa do vaqueiro
O ato religioso,
que é a Missa do Vaqueiro, tradicionalmente, incorporado na cultura popular do
sertão pernambucano. A origem desta celebração é a partir do desaparecimento do
vaqueiro Raimundo Jacó, que foi assassinado traiçoeiramente nas caatingas do
Sítio das Lages, distrito do município de Serrita, localizado no alto sertão do
Araripe. Em sua memória foi realizada a primeira missa pelo Rei do Baião, Luiz
Gonzaga, cantor e compositor, e celebrada pelo padre João Câncio dos Santos em
1971.
Sempre sua celebração é no terceiro domingo de julho, ao ar
livre, num local onde foi construído um altar de pedra rústica em forma de
ferradura. Neste dia se reúnem vaqueiros de vários estados do Norte e Nordeste
e se confraternizam diante da fé cristã. Esta homenagem não apenas ao vaqueiro
Raimundo Jacó, mas a todos os vaqueiros nordestinos destemidos que desafiam a
seca, a fome e o perigo do grande Sertão nordestino.
A festa é o resgate da valorização da cultura popular, que
vive o clima, uma semana antes, de festa folclórica, banda de pífanos,
zabumbeiros, sanfoneiros, tocante de forró pé-de-serra, baião, xote, xaxado,
ciranda, coco, cantorias, repentistas, além de feirinhas típicas, onde são
expostos objetos artesanais e decorativos, comidas tradicionais à base de milho
e mandioca, rapadura, caldo de cana, beijus, entre outras. Portanto, no sentido
de valorização a cultura e o rico artesanato nordestino.
Vamos as ruas
neste dia 28 de agosto, deixemos as diferenças de lado, vibrem e se emocionem,
pois, a festa é de todos.
Iniciaremos no
estreito e finalizaremos no sítio chabocão, onde teremos quatro bandes, uma
banda surpresa, para que a festa, a partir das 14 horas, fique maior e, também,
não esquecer da RIFA DE UM CAVALO MANGALARGA MACHADOR, de pais campeões
nacionais.
Todos nós, o
coletivo que organiza, em Pereiro, a II Cavalgado na Semana do Munícipio,
sentimos honrados e agradecidos, por proporcional conjuntamente com todos os
pereirenses a realização de um evento de tamanho porte. As nossas
responsabilidades são muitas, para que tudo ocorra em um clima de fraternidade;
e sem incentivos de patrocinadores e colaboradores, só âmbito pessoal, o nosso
evento ficaria empobrecido. Aqui, pedimos a todos, que a feitura mais digna do
cidadão, não poderia ser diferente, é nossa colaboração com UM QUILO DE
ALIMENTO, que será doado as instituições CELUR E A POSTORAL DA CRIANÇA, somente
assim, completamos nossa participação plena de cidadão e cristão.
Antônio Rilmar Cavalcante
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