domingo, agosto 28, 2016
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SEM TRANSPOSIÇÃO E CINTURÃO, CEARÁ TEME COLAPSO DE ÁGUA EM 2017
SEM TRANSPOSIÇÃO E CINTURÃO, CEARÁ TEME COLAPSO DE ÁGUA EM 2017
A incerteza sobre a vinda das águas do rio São Francisco
para o Ceará preocupa a cada prazo prorrogado para a entrega da obra —
atualmente prevista para janeiro de 2017. E, conforme o titular da Secretaria
dos Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, impasses financeiros com o
Governo Federal têm desacelerado o ritmo das intervenções tanto da transposição
quanto do Cinturão das Águas (CAC). A informação foi dada, na tarde de ontem,
em reunião ordinária do Fórum Cearense dos Comitês de Bacias Hidrográficas
(FCCBH), onde representantes dos 12 comitês cobravam agilidade da gestão
estadual.
O envolvimento da empreiteira Mendes Júnior na operação
Lava Jato impede a conclusão da obra. Neste caso, o Ministério da Integração
teria de substituir a empresa, mas há dificuldades. “Se for feita licitação
convencional pra substituir, faltando só 10% da obra, ninguém vai ter interesse
em fazer. E essa licitação duraria mais de um ano”, explicou Teixeira.
Em relação ao CAC, conflitos burocráticos entre Ministério
da Integração e Tribunal de Contas da União (TCU) atrasaram repasses de julho e
deste mês, de acordo com o secretário. E o consórcio responsável pela
intervenção — formado pelas empresas PB Construções e Passarelli — só sustenta
as atividades, sem paralisação total, até o fim deste mês.
Se não contar com
essas duas ações estruturantes, o Ceará sente aumentar o risco de colapso em
2017, principalmente diante de previsões ainda confusas sobre a próxima quadra
chuvosa. O coordenador-geral do FCCBH, Alcides Dutra, é taxativo: “há regiões
(como Banabuiú, Curu e Crateús) que não vão suportar outro ano de seca”.
Sobre a revisão da
meta de redução de consumo da tarifa de contingência em Fortaleza, que vai
passar de 10% para 20%, o coordenador não acredita que funcionará. “Não houve
trabalho de conscientização antecipada. Se tiver água na torneira, o cara vai
usar”, reclamou.
Atualmente, os açudes cearenses se mantêm com 10,72% da
capacidade, conforme balanço da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh). De todas as bacias do Estado, as que estão em pior situação são a do
Baixo Jaguaribe (0,23%), a do Curu (2,36%) e a do Banabuiú (2,47%). As melhores
são a do Litoral (38,52%) e a do Coreaú (37,33%). O fórum continua reunido até
o meio-dia de hoje. (Luana Severo)
HÁ REGIÕES (COMO BANABUIÚ, CURU E CRATEÚS) QUE NÃO VÃO
SUPORTAR OUTRO ANO DE SECA”,
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