DF - PROCURADORIA/PACOTE ANTICORRUP«√O - POLÕTICA - O coordenador
da forÁa-tarefa Lava Lato, o procurador da Rep˙blica Deltan Dallagnol, durante
apresentaÁ„o das propostas do MinistÈrio P˙blico Federal para o Combate ‡
CorrupÁ„o, no AuditÛrio do Conselho Superior do MPF, em BrasÌlia, nesta
sexta-feira. 20/03/2015 - Foto: ANDR… DUSEK/ESTAD√O CONTE⁄DO
O procurador de República Deltan Dallagnol disse nesta quarta-feira
(14), em entrevista coletiva em Curitiba, que o ex-presidente Lula era o
comandante máximo do esquema de corrupção na Petrobras, conhecido como
“Petrolão”. Ele é acusado de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo Dallagnol, Lula recebeu valores de mais de R$ 3 milhões em propinas da
empreiteira OAS. “Encontramos dois tipos de corrupção, a do “Petrolão”,
restrito a Petrobras, e a Propinocracia, que tem uma forma mais ampla, ou seja,
um governo regido pelas propinas. A corrupção estava disseminada no Governo”,
frisou.
“Chegando ao topo da hierarquia, hoje o MPF acusa o senhor Luis
Inácio Lula da Silva como comandante máximo do esquema de corrupção na
Petrobras. O MP não está julgando aqui quem Lula foi ou é como pessoa. Não
estamos julgando se o seu governo foi bom ou não ou o que ele fez ou não fez
pelo povo brasileiro. O que o MP faz aqui é imputar a ele as responsabilidades
dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em um contexto especifico, indicando
qual a sua medida da sua responsabilidade com base em evidencias”.
Segundo ele, a empreiteira OAS, através de três contratos, realizou
pagamentos à diretoria de abastecimento e de serviços. “Com relação a Lula,
identificamos o pagamento de repasses pela OAS, por meio de um apartamento
Triplex, que foram utilizados na reforma e decoração e por meio de contrato
falso de armazenamento de bens de Lula, como se fossem da empreiteira. Lula
recebeu por esse esquema, mais de 3 milhões de reais”, pontuou.
O procurador enfatiza, que Lula é acusado de corrupção ativa,
passiva e lavagem de dinheiro, em um esquema que funcionou de 2006 a 2016, com
envolvimento de R$ 87 milhões, e lavagem de dinheiro chegando ao total de R$ 3,7 milhões, pagos em
propina de forma dissimulada ao ex-presidente Lula. “Nosso pedido a Justiça
requer confisco de valores de R$ 87 milhões e o ressarcimento de mais R$ 87
milhões a serem pagos pelo grupo OAS”.
Deltan citou também o PMDB e disse que o ex-senador Sérgio Machado
era o representante do Governo no esquema. Segundo ele, os apadrinhados
políticos assumiram os cargos para atuar no esquema de arrecadar propinas, que
teria a missão de manter o grupo no poder, a governabilidade, a perpetuação do
poder, e o enriquecimento ilícito, “Com base nas investigações podemos afirmar
que existia um esquema de arrecadação de propinas sistematizado. O método
encontrado foi a corrupção”.
“O que vemos é o PT arrecadando recursos para se perpetuar
criminosamente no poder e o Lula é o comandante maior desse esquema. Seria
impossível um líder como Lula ficar de fora desse esquema que envolveu o
Partido dos Trabalhadores e o seu governo. Lula é o grande general que
comandava a prática dos crimes”.
ceara agora
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