Assembleia no último dia 21 de setembro
deflagrou a greve dos policiais civis do Ceará, que se iniciou no sábado (24).
Após decisão judicial, nova assembleia na última quarta (28) decidiu pelo fim
do movimento paredista ( Foto: José Leomar )
Policiais civis se reuniram em assembleia na
noite da última quarta-feira (28) e decidiram encerrar a greve que tinha
iniciado no último sábado (24). Com isto, os escrivães e inspetores retomaram o
trabalho e as delegacias de todo o Ceará voltaram a funcionar normalmente, a
partir de 8h desta quinta (29).
A decisão de encerrar o movimento paredista
acatou a ordem da Justiça que decretou, na última terça (27), a ilegalidade da
greve e que os policiais civis retornassem às atividades após a notificação à
categoria, que aconteceu no dia seguinte.
O desembargador Luiz Evaldo Gonçalves Leite
embasou a decisão judicial na importância dos policiais civis para não
comprometer a salvaguarda da sociedade e na proximidade do pleito eleitoral,
marcado para o próximo domingo (2/10). Caso a categoria não acatasse a decisão
em um prazo de 24h, os dirigentes sindicais seriam multados em R$ 3 mil
diariamente e os outros trabalhadores, em R$ 800.
O presidente do Sindicado dos Policiais Civis
de Carreira do Estado do Ceará (Sinpol-CE), Francisco Lucas de Oliveira,
reconheceu a importância do trabalho da polícia investigativa durante o período
eleitoral e confirmou o retorno da categorias às atividades normais.
Entretanto, Francisco Lucas afirmou que o Sindicato irá recorrer da decisão
judicial de considerar a greve ilegal.
Reunião de conciliação é marcada pela Justiça
O documento emitido pela Justiça também
marcou uma reunião de conciliação entre o Governo e o Sinpol para a próxima
terça-feira (4/10). "A gente espera que possa receber uma nova proposta
que satisfaça as pautas e a gente possa ter as condições ideais de trabalhar e
de realizar a segurança da sociedade cearense", definiu o presidente
sindical.
Os policiais civis do Ceará pedem melhoria
salarial para escrivães e inspetores, fim da execução de funções como a
custódia de presos e a retirada das celas das delegacias da Polícia Civil.
Diário do Nordeste
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