As medidas foram
anunciadas nesta quarta-feira, 18, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae)
O Governo Federal
vai disponibilizar R$ 8,2 bilhões em crédito para pequenos empresários nos
próximos dois anos. Os recursos liberados são do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT) e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O
objetivo é reduzir a inadimplência das empresas de menor porte e estimular a
geração de empregos.
As medidas foram
anunciadas nesta quarta-feira, 18, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae), durante o lançamento do programa Empreender Mais
Simples: menos burocracia, mais crédito. Por meio de convênio firmado com o
Banco do Brasil e a Receita Federal, o Sebrae investirá R$ 200 milhões em
sistemas para simplificar o processo de gestão do pequeno empreendedor.
Serão desenvolvidos
dez sistemas que pretendem reduzir o tempo, a burocracia e a complexidade no
cumprimento das obrigações previdenciárias, tributárias, trabalhistas e de
formalização. O projeto prevê a abertura de novas linhas de financiamento para
as microempresas. O acesso ao crédito ocorrerá sob acompanhamento e consultoria
do Sebrae.
As mudanças
começarão a ser implementadas a partir de fevereiro de 2017 e devem ser
concluídas em 2018. Cerca de 150 mil empresas devem ser beneficiadas com as
medidas.
Retomada do
crescimento
O presidente Michel
Temer participou do lançamento, acompanhado de representantes dos ministérios
da Fazenda, do Turismo, da Casa Civil e da Secretaria de Governo. A equipe do
governo reiterou que o projeto do Sebrae junto com outras medidas já adotadas pelo
governo estão seguindo o objetivo de controlar os gastos e retomar o
crescimento econômico brasileiro.
Em pronunciamento,
Temer resumiu as ações econômicas de sua gestão. Ele adiantou que geração de
novos empregos só deve ocorrer a partir do segundo semestre do ano que vem.
Para este ano, a expectativa é de retomada da capacidade ociosa.
"A
microeconomia produz resultados imediatos e é isso que nós queremos o ano que
vem. Nós sabemos que muitas empresas foram obrigadas a demitir, daí o número
quase assustador de desempregados, mas muitos conservaram os empregados,
portanto, uma capacidade ociosa ainda muito evidente. [....] O primeiro passo
do crescimento é utilizar a capacidade ociosa. Nós muito possivelmente vamos
começar a reduzir o desemprego no segundo semestre do ano que vem, porque nesse
primeiro semestre a capacidade ociosa será utilizada, o que já significa um
início ou retorno do crescimento do país", disse.
FONTE: O POVO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário é Muito Importante para Nós