Nesta quarta-feira (15), protestos contra as reformas da
Previdência e trabalhista tomaram as ruas e paralisaram serviços públicos em 16
capitais do Brasil, além de várias cidades do interior.
A insatisfação foi repercutida em 17 estados: Alagoas, Bahia,
Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Roraima, São Paulo e Sergipe.
ALAGOAS
Em Maceió, rodoviários e servidores públicos anunciaram as
paralisações. Já no interior, o Movimento Sem Terra (MST) interditou a BR-101
em alguns municípios.
BAHIA
A região do Iguatemi, em Salvador, foi tomada pelos
soteropolitanos. Algumas das principais vias foram bloqueadas e as escolas publicas
interditadas, devido à adesão do professores.
DISTRITO FEDERAL
Movimento Sem Terra invadiu o Ministério da Fazendo com cerca de
1.500 integrantes a partir da madrugada desta quarta-feira. Também houve
protestos nas ruas. Já na Esplanada, várias cruzes foram implantadas na grama
para simbolizar os trabalhadores que deixariam de se aposentar com a reforma da
Previdência.
ESPÍRITO SANTO
Policiais se reuniram em frente à Assembleia Legislativa.
Manifestantes dos sindicatos se concentraram na Praça de Goiabeiras, em
Vitória. Principais vias da capital capixaba foram tomadas pelos protestos.
GOIÁS
Polícia Militar contabiliza cerca de 2 mil manifestantes em
protesto em frente à Assembleia Legislativa, em Goiânia.
MATO GROSSO
Paralisações receberam adesão de várias categorias. Dentre elas,
professores e agentes penitenciários.
MATO GROSSO DO SUL
Em Campo Grande, o MST e o os professores bloquearam a BR-163. As
empresas de ônibus também decidiram paralisar as atividades. A 214 quilômetros
da capital, em Dourados, manifestação reuniu servidores e professores da rede
pública de ensino.
MINAS GERAIS
Belo Horizonte teve adesão de várias classes trabalhadoras. Metrôs,
escolas e centros de saúde tiveram paralisações e algumas das principais
avenidas foram congestionadas. Manifestações também foram intensas pelo
interior do estado em cidades como: Ipiaçu, Conselheiro Lafaiete, Curvelo,
Frutal e Governador Valadares.
PARÁ
A concentração dos protestos em Belém foi feita na Praça da
República e os manifestantes partiram até a sede do INSS.
PARANÁ
Em Curitiba, os ônibus não circularam. A coleta de lixo também
aderiu à paralisação. E os professores e metalúrgicos tomaram as ruas contra a
reforma da Previdência. Também houve protesto em Maringá, no interior do
estado.
PERNAMBUCO
O metrô teve paralisação parcial no Recife com funcionamento apenas
para o horário de pico: das 16h às 20h. Parte das escolas da rede pública foram
interditadas e ônibus do serviço VLT também circularam. A BR-101 Sul foi
bloqueada por volta das 6h. Já no interior, os protestos ocorreram em dois
locais na cidade de Caruaru, Agreste do Estado: em frente ao INSS e no Marco
Zero.
PIAUÍ
Agentes penitenciárias paralisaram as atividades por 24h em
Teresina. Também houve manifestações e bloqueios em três pontos da cidade de
forma simultânea a partir das 9h. Estiveram no protesto servidores ligados aos
Correios, CUT e professores.
RIO DE JANEIRO
Professores aderiram à paralisação e a estimativa é que 80% a 90%
da classe está integrada ao protesto. Por outro lado, os motoristas de ônibus
não se juntaram ao movimento e a circulação ocorreu normalmente, assim como
funcionários de trens, metrôs e barcas.
RIO GRANDE DO SUL
Manifestantes bloquearam várias rodovias estaduais. A BR-116 foi
interditada em Caxias do Sul e em São Lourenço do Sul, de acordo com a Polícia
Rodoviária Federal (PRF). Já em Porto Alegre, o trânsito flui normalmente,
apesar do protesto motivado pela CUT.
RORAIMA
O Centro Cívico de Boa Vista foi tomado por manifestantes da Frente
Sindical, Popular e de Lutas de Roraima.
SÃO PAULO
Devido à paralisação parcial dos metroviários, foram interditadas
algumas estações de metrô de São Paulo, inclusive a maior delas: Tamanduaté.
Terminais de ônibus também estiveram esvaziados e coletivos rodaram com frota
reduzida. Sindicato dos Motoboys foi às ruas e fechou a Dutra. Bancários também
paralisaram as atividades e os principais centros financeiros da cidade ficaram
inativos.
SERGIPE
Na cidade de São Cristóvão, Região Metropolitana de Aracaju,
professores e funcionários da Universidade Federal de Sergipe (UFS) paralisaram
os serviços e realizaram protestos impedindo a circulação de veículos no local.
Fonte: Folha PE
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