sexta-feira, outubro 27, 2017
Igreja vai fazer testes para proibir seminaristas gays ou pedófilos
Aqueles que se candidatarem ao seminário com o objetivo de se
tornarem padres da Igreja católica serão sujeitos a testes psicológicos para
determinar se possui algum tipo de “tendências homossexuais”, um passado
relacionado com pedofilia e se padecem de algum tipo de doença mental, avança
este domingo a imprensa nacional.
Esta análise estará a cargo de psicólogos, cujos procedimentos
ainda estão por determinar, e em paralelo realizar-se-á uma investigação aos
passados dos candidatos, com recurso a depoimentos da família, de outros padres
e ainda de “senhoras que conheçam o candidato”.
Esta medida vai ser posta em prática no âmbito do documento “O dom
da vocação presbiteral”, redigido pela Congregação do Clero, onde estão
expostas as novas normas do Vaticano, que incluem uma reforma do ensino nos
seminários. A aplicação destas novas práticas é obrigatória para todos os
seminários do mundo.
A última vez que as regras da formação dos padres sofreu uma
reforma foi há 30 anos. Agora, os candidatos que quiserem concorrer ao
seminário serão incitados a revelar, no momento da candidatura, se em algum
momento das suas vidas tiveram algum problema psicológico ou se realizaram
terapia.
Após este procedimento, será a vez dos psicólogos realizarem
testes, efetuados depois do candidato assinar um “consentimento prévio,
informado e dado por escrito”.
De seguida, é requerido que os bispos investiguem
“escrutinadamente” o passado de todos os candidatos, tais como a infância, a
adolescência e as influências da família.
“A Igreja não pode admitir aqueles que praticam a homossexualidade,
apresentem tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada
cultura gay”, pode ler-se no documento, que apela aos responsáveis pelos
seminaristas que caso detectem algum tipo de comportamento ou tendência gay,
demovam o candidato de “prosseguir para a ordenação”.
O documento pede ainda que sejam realizados “cursos sobre proteção
de menores nos seminários”, bem como uma “atenção máxima” à pedofilia e a
candidatos que possam ter cometido algum delito neste âmbito. Doenças mentais
como esquizofrenia, paranoia ou distúrbio bipolar também serão critérios de
exclusão de candidatos a padres.
Jornal Potiguar
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