Eles lutam diariamente contra o preconceito e a marginalização.
Crianças são vítimas constantes de bulling nas escolas, têm dificulades de
atendimento em postos de saúde, vagas de emprego e sentem se prejudicados com a
falta de políticas públicas. O relato é aplicado aos grupos de ciganos que
ainda sobrevivem no país, e no Ceará não é diferente.
Aproximadamente 12 comunidades são reconhecidas em todo o estado,
mas o número pode ser ainda maior. O levantamento está sendo realizado pela
Associação de Preservação da Cultura Cigana de Caucaia, que pretende conhecer e
catalogar esses grupos, e informar a existência junto ao Governo do Estado,
para que possam ser beneficiadas.
Primeira reunião da entidade
A associação realizou sua primeira reunião na última sexta-feira
(15), quando foram apresentados balanço financeiro mensal, identidade com
análise cartográfica, levantamento de potencialidades do grupo, e planejamento
para futuras parcerias com a administração púlica, no caso de prédios públicos
fechados ou abandonados na localidade de Catuana.
Análise construída
“Na análise realizada e construída coletivamente a comunidade
cigana se destaca na Cultura: mulheres botam baralho, lê mão, rezam em crianças
e como religiosidades ainda apresentaram a frequente participação na Romaria de
São Francisco, onde os ciganos costumavam seguir a cavalo até São Francisco de Canindé
para pagar promessas”, relata nota divulgada pela associação..
Na Agricultura há o cultivo de arroz, feijão, milho, jerimum,
macaxeira, maxixe, melancia, quiabo e horta. Na Economia se destaca a
agricultura família, o trato com cavalos e gado, criação de animais (ovelha,
porco, galinha) com presença forte do tradicional comércio (compra e venda). A
arte se apresenta no artesanato em gesso, costuras, danças e vestimentas
típicas da tradição cigana e na música há o predomínio do sertanejo cigano.
ceara news7
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