quarta-feira, fevereiro 21, 2018
Aporte de água das chuvas chega a 98 reservatórios no Ceará
Nos últimos sete dias, 98 reservatórios dos 155 monitorados pela
gestão pública cearense receberam aporte total de 77,1 milhões de metros
cúbicos (m³) de água. O acumulado foi possível devido às chuvas regulares e
intensas que recentemente caíram sobre quase todas as regiões do Estado,
principalmente no Litoral Norte. O monitoramento diário deu conta ainda de que
fevereiro nem terminou e já registrou precipitações 29% acima da média para o
mês.
De acordo com o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, da forma como têm acontecido, as chuvas
têm servido para encharcar o solo e recarregar pequenos e médios
reservatórios.
Só depois dessa recuperação é que se torna possível para a água
pluvial escoar de rios influentes como o Jaguaribe e o Salgado e desembocar em
açudes maiores e mais estratégicos como o Castanhão, o Orós e o Banabuiú.
O Orós, João Lúcio adiantou, já chegou a apresentar um pequeno
aporte, considerando que seu espelho d’água subiu de cinco a seis centímetros
de dezembro do ano passado, início da pré-estação, até hoje. “Isso quer dizer
que, na bacia do Alto Jaguaribe, já começou o escoamento dos rios”,
interpretou.
O presidente da Cogerh esclareceu ainda que, mesmo que o Rio
Salgado, em Lavras da Mangabeira, tenha registrado cheia na sexta-feira, 16,
não houve reflexo significativo no Castanhão. “Tanto que o Castanhão continua
baixando. Agora, está com 2,1% (da capacidade)”, alertou João Lúcio. Por isso,
destacou, “é importante continuar chovendo bem na região do Salgado, que é um
dos principais rios de influência pro Castanhão”.
Nos próximos dias, é possível que continue chovendo em todo o
Ceará, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme). No entanto, com predomínio no Litoral Norte e na região da Serra da
Ibiapaba — esta, uma das que estão em melhor situação no Estado, com 18,9% da
capacidade total de armazenamento.
O que, este ano, tem deixado otimistas os gestores da água é que,
diferentemente de 2017, quando o início da estação teve o suporte de um
fenômeno relativamente imprevisível como o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis
(VCAN), agora a quadra tem contado somente com a Zona de Convergência
Intertropical (ZCI), principal sistema indutor de chuvas regulares no Estado.
“Março é o mês mais típico de atuação da ZCI, com chuvas ainda mais regulares”,
projeta o meteorologista Raul Fritz, da Funceme. Na próxima semana, ele
adiantou, deve ser divulgado o segundo prognóstico para a quadra, agora,
englobando os meses de março, abril e maio.
AÇUDES
O estoque de água no Ceará é de 7%, segundo o Portal Hidrológico. O
Orós está com 5,8% da capacidade e o Banabuiú, com 0,45%. Ontem, o açude João
Luís saiu do volume morto
PREVISÃO
No início do ano, a Funceme previu que a quadra chuvosa de 2018
teria possibilidade de ser 40% acima da média, 35% em torno e 25% abaixo.
FONTE: O POVO
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