Eletricista é morto ao cortar energia elétrica de fazenda devedora
em Limoeiro-PE.
Um eletricista da Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) foi
assassinado a tiros após cortar o fornecimento de energia elétrica na fazenda
Haras Vovó Zito, localizada na zona rural no município de Limoeiro (PE), na
região Agreste do estado, na tarde de hoje. A vítima foi identificada como José
Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos.
A interrupção da energia elétrica foi determinada pela empresa por
falta de pagamento do cliente. O proprietário da fazenda é suspeito de cometer
o assassinato — o homem não teve o nome divulgado pela polícia. A Polícia
Militar informou que faz faz buscas na região para localizá-lo, mas até agora
ele não foi preso e nem se apresentou à delegacia do município.
José Reginaldo estava junto com outro eletricista quando foi assassinado
a tiros por volta das 16h. Segundo a polícia, o outro colaborador da Celpe foi
obrigado a fazer a religação da energia elétrica sob a mira de uma arma de
fogo.
José era morador de Carpina, município localizado na zona da Mata
Norte de Pernambuco. A família dele não divulgou onde o corpo está sendo velado
e onde ocorrerá o enterro. A Celpe informou que está prestando assistência à
família do funcionário.
O delegado Fabrício Pimentel, titular da Delegacia de Homicídios de
Limoeiro, está investigando o caso. Ele esteve no local do crime para as
primeiras investigações e, depois, colheu depoimento do outro eletricista, que
tem 39 anos. Por medida de segurança, o nome dele não será divulgado.
O eletricista relatou que o dono da fazenda fechou a porteira com
um cadeado para impedir que os dois trabalhadores da Celpe saíssem do local
após a conclusão do corte de energia elétrica. Em seguida, o proprietário da
fazenda teria atirado contra os dois eletricistas, mas os disparos atingiram
apenas um deles.
O homem relatou à polícia que está amedrontado de voltar ao
trabalho e afirmou que foi obrigado pelo proprietário da fazenda, sob a mira de
arma de fogo, a fazer a religação da energia elétrica da propriedade. Ainda
segundo relato do trabalhador, o fazendeiro o obrigou a entrar no porta-malas
do carro da Celpe e depois
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