Investigações conduzidas por equipes da Delegacia Regional de
Aracati da Polícia Civil do Estado do Ceará, com apoio da Delegacia Municipal
de Jucás, resultaram na prisão de dois homens suspeitos de fabricar e vender
falsos certificados de ensino. As capturas dos investigados ocorreram nos dias
16 e 17 deste mês, em Aracati e Cariús. As capturas de deram mediante
cumprimento de mandados de prisão preventiva. Mandados de buscas e apreensão
também foram cumpridos contra os dois homens, culminando na apreensão de
notebooks e celulares. Outras cincos pessoas serão indiciadas por uso de
documento falso.
Os trabalhos investigativos iniciaram após as autoridades policiais
serem notificadas de que homens estariam vendendo certificados para comprovação
de título dos candidatos a uma vaga de recepcionista, fornecidos pela
Prefeitura Municipal de Aracati. No curso das investigações, os policiais civis
conseguiram constatar indícios suficientes da falsificação e localizaram a
dupla que vendia e falsificava os documentos para futuros interessados em
diversos cargos públicos e privados. Segundo informações policiais, as vendas e
fabricação dos documentos ocorreram nos municípios de Aracati e Cariús.
Diante do que foi colhido, as autoridades policiais representaram
pela prisão preventiva de Raimundo Nonato Alves da Silva, 42 anos e Marcílio de
Sousa Silva, 44 anos, ambos sem antecedentes criminais. Os mandados foram
deferidos pelo Poder Judiciário e cumpridos nos dias 16 e 17 deste mês.
Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em desfavor dos homens,
que resultaram na apreensão de notebooks e celulares. Os suspeitos, que foram
capturados nas cidades de Aracati e Cariús, foram conduzidos à delegacia, onde
os mandados de prisão pelos crimes de falsificação de documento particular e
falsidade ideológica em desfavor deles foram cumpridos.
Cinco pessoas que confessaram ter solicitado os documentos
falsificados e tinham ciência da procedência ilegal dos certificados serão
indiciadas e podem responder por uso de documento falso. A PCCE continua
investigando o caso a fim de identificar outros partícipes do esquema criminoso
de falsificação de certificados de ensino, bem como localizar outros
compradores do material ilícito.
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