Gastar mais de R$ 350 para encher um tanque de combustível parecia impossível. Agora não é mais e esse valor pode ser ainda maior. Com preço ultrapassado os R$ 7 e alguns estados, a gasolina está se tornando um item de luxo. Mas, afinal, de onde vem esse aumento? Entenda.
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Um carro comum, com 50
litros de capacidade, gastaria o valor sugerido logo no início do texto. Dessa
forma, o abastecimento tem se tornado um momento de desespero em várias cidades
brasileiras.
Vale destacar que ainda existem municípios com valores menores, na casa dos R$ 5,8 o litro. Porém, o aumento deve ser constante ainda por algum tempo. Parte disso se deve pelo modo como o Brasil decidiu calcular o valor da gasolina.
Só no acumulado de 2021,
até julho o preço da gasolina subiu quase 27,5% e o diesel teve alta de 25,78%.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Composição do preço
Os valores praticados da
gasolina e do diesel é um junção de alguns fatores, tais como:
Tributos federais –
PIS/Pasep, Cofins e Cide;
Tributo estadual – ICMS;
Custo de distribuição e
revenda.
Fora isso, há custo de
etanol anidro presente na gasolina. Enquanto o diesel conta com a incidência do
biodiesel. Todos esses itens variam e essa oscilação reflete no preço dos
combustíveis nas bombas dos postos.
Principal fator de alta
Porém, apesar de todas
as variáveis, o principal motivo da alta dos combustíveis é o dólar. Apesar do
Brasil ter capacidade de produção de petróleo, a maior parte da gasolina vem de
fora.
Com isso, o País exporta
a matéria prima e compra o produto refinado. Porém essa compra é feita em
dólar. Quanto mais o dólar subir, mais o petróleo encarece. Consequentemente,
os combustíveis fósseis ficarão caros.
Vale destacar que a
oscilação cambial, atrelada à oscilação do petróleo, pode fazer os preços
dispararem novamente.
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