O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou hoje (28) que a
principal arma contra a covid-19 é a vacinação. Mais cedo, o ministro realizou
uma transmissão ao vivo nas redes sociais durante reunião de trabalho sobre a
variante Ômicron do novo coronavírus.
Segundo Queiroga, o cenário epidemiológico no Brasil é de maior
tranquilidade em função da campanha de vacinação. Até o momento, foram
distribuídas aos estados 372 milhões de doses, sendo que 308 milhões já foram
aplicadas na população.
“Gostaria de tranquilizar todos os brasileiros, porque os cuidados
com essa variante são os mesmos cuidados com as outras variantes. A principal
arma que nós temos para enfrentar essas situações é a nossa campanha de
imunização”, afirmou.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo
Medeiros, as medidas de proteção contra a covid-19 devem ser mantidas. “É
extremamente importante que mantenhamos foco na campanha de vacinação e que
mantenhamos as medidas chamadas não farmacológicas [uso de máscaras], evitarmos
aglomerações públicas, higienização das mãos, álcool em gel e etiqueta
respiratória”, disse.
Na semana passada, o surgimento de uma variante do novo coronavírus
foi confirmado em regiões da África. Batizada de Ômicron - letra grega
correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em
Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se
tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo
coronavírus em províncias sul-africanas.
No Brasil, ainda não foi registrado nenhum caso da Ômicron. Por
medida de precaução, a partir de amanhã (29), o governo federal decidiu
restringir e entrada de passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana,
Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Eswatini (ex-Suazilândia), Angola, Malawi,
Moçambique e Zâmbia.
Agência Brasil
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