Embora rara, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica
(SIM-P) ocorre após infecção pelo novo coronavírus e requer hospitalização.
Dados são de novo boletim do Ministério da Saúde
Escrito por Redação, metro@svm.com.br 20:18 - 10 de Janeiro de
2022.
METRO
Legenda: Um em cada quatro casos de síndrome inflamatória os
pacientes tinham comorbidade.
Foto: AFP
Embora manifestam, em geral, sintomas leves da Covid-19, algumas
crianças e adolescentes têm registrado Síndrome Inflamatória Multissistêmica
Pediátrica (SIM-P) e são monitoradas pelo Ministério da Saúde. Até 25 de
dezembro de 2021, foram notificados, em todo o Brasil, 1.434 casos foram
confirmados para SIM-P no Brasil e outros 238 seguem em investigação. Dos casos
confirmados, no acumulado entre 2020 e 2021, 86 evoluíram para óbito
(letalidade de 6%), 1.196 tiveram alta hospitalar e 152 estão com desfecho em
aberto. No Ceará, foram 73 casos da síndrome, com três óbitos.
“A vigilância da SIM-P é necessária por ter relação com a covid-19
e torna-se importante para avaliar o impacto da infecção pelo SARS-CoV-2 na
população pediátrica”, diz o Boletim do Ministério da Saúde.
A febre é o sintoma mais comum entre os relatados, mas ainda há
outros como os gastrointestinais (dor abdominal, diarreia, náuseas ou vômitos)
e que estavam presentes em cerca de 83,5% dos casos, 54,6% dos pacientes
apresentavam manchas vermelhas na pele, 38,5% apresentaram conjuntivite, 58,9%
desenvolveram alterações cardíacas, 35,1% tiveram hipotensão arterial ou choque
e 47,4% dos indivíduos apresentaram alterações neurológicas como cefaleia,
irritabilidade, confusão mental ou convulsão.
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O Ceará é o segundo estado do Nordeste em número de casos (atrás
apenas da Bahia, que registrou 111 confirmações) e 6º no País, com ranking
liderado por São Paulo (337 casos). Os três óbitos cearenses, atrás de Bahia
(5) e Pernambuco (4), foram de um menino entre 5 e 9 anos e duas meninas entre
10 e 14 anos de idade. Os dados se referem ao acumulado entre 2020 e 2021.
Conforme o Ministério da Saúde, a mediana de internação total foi
de 9 dias e a mediana de internação em UTI foi de 6 dias. Dos casos
confirmados, 25,7% tinham algum tipo de
comorbidade, dentre elas: doenças neurológicas, cardiopatias, pneumopatias,
síndrome genética, hematopatias e obesidade foram reportadas.
A incidência acumulada dos casos de SIM-P no Brasil é de 2,40 casos
a cada 100 mil hab. em crianças e adolescentes até 19 anos. A UF com maior
incidência acumulada é o Distrito Federal, com 8,50 casos a cada 100 mil hab.,
seguido pelo estado de Alagoas, com 6,02 casos a cada 100 mil hab. A incidência
registrada no Ceará foi de 2,73 a cada 100 mil habitantes, o segundo pior
resultado do Nordeste (Alagoas em 1º).
fonte diário do Nordeste
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