Os preços dos medicamentos devem ficar mais caros a partir do
próximo mês: dia 1º de abril é quando entra em vigor, usualmente, a autorização
para reajuste dos remédios pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos
(CMED).
O percentual autorizado para o reajuste só deve ser divulgado ao
final de março. Uma análise do Citi, no entanto, aponta que a alta deve ficar
em torno de 10% – próxima à inflação registrada no ano passado, de 10,06%.
Como é calculado o reajuste
Pela legislação em vigor, o reajuste anual dos preços de
medicamentos é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do
setor.
No início do ano, o Comitê Técnico-Executivo da CMED decidiu
definir em zero dois fatores que compõem a fórmula do reajuste dos preços dos
medicamentos para este ano: o fator de produtividade (Fator X) e o fator de
ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z).
O primeiro deles, Fator X, é estabelecido a partir da estimativa de
ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica
no país. Segundo um comunicado da Anvisa, o Fator Z também terá valor igual a
zero, conforme preveem as regras de uma resolução do comitê que estabelece os
critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de fármacos.
Além dos fatores X e Y, entram no cálculo o fator Y – que se refere
a ajuste de preços relativos entre setores – e a inflação.
No ano passado, o reajuste autorizado foi de até 10,08% para os
medicamentos, ante uma inflação de 4,52% no ano anterior.
Por meio do CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), o governo controla o reajuste de preços de medicamentos
periodicamente – estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem
atingir no mercado brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário é Muito Importante para Nós