Distante dos meses da quadra chuvosa, o segundo semestre é marcado pela forte presença da cajucultura no Ceará. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM) apontam que 153 dos 184 municípios cearenses estão ligados à produção estadual do fruto.
De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção
Agrícola (LSPA) do IBGE, até setembro de 2022, a plantação de caju ocupa
272.580 hectares (ha) do território cearense com áreas de produção. O número
representa 64,06% da área em que se produz castanha-de-caju no Brasil (425.480
ha).
Para Regina Dias, supervisora de Estatísticas
Agropecuárias do IBGE, a importância do caju para o Ceará é "imensa".
Ela destaca que, além do Estado ser a principal Unidade da Federação produtora
de castanha-de-caju, outros produtos são obtidos por meio dos cajueiros, como o
pedúnculo do caju (parte que não é a castanha), o caju para mesa, o líquido da
casca da castanha e a lenha.
O pedúnculo é, justamente, uma das partes da produção com
maior utilidade, podendo ser aproveitado para o consumo in natura, fabricação
de doces, sucos, polpa, além de outras produções, como refrigerante de caju,
pratos doces e salgados, e até na fabricação de ração animal. Tal versatilidade
faz com que ele tenha um alcance social e econômico significativo nos
estabelecimentos agropecuários, segundo Regina Dias.
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