A Caixa Econômica Federal paga hoje (15) a parcela de
fevereiro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social
(NIS) de final 3. O valor mínimo corresponde a R$ 600. Segundo o Ministério do
Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de
renda do governo federal alcançará 21,86 milhões de famílias, com gasto de R$
13,2 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 606,91.
Desde o mês passado, o programa social voltou a se chamar
Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da
Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145
bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão
destinados a custear o benefício. O pagamento do adicional de R$ 150 para
famílias com crianças de até 6 anos ainda não começou.
Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência
Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em
março, após um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal (CadÚnico) para eliminar fraudes. No modelo tradicional do Bolsa
Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O
beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor
do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para
acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no
CadÚnico, com NIS de final 3. O benefício, que tem valor de R$ 112 em
fevereiro, segue o calendário do Bolsa Família. Com duração prevista até o fim
de 2026, o programa beneficia 5,95 milhões de famílias neste mês. A aprovação
da Emenda Constitucional da Transição permitiu que o benefício fosse mantido em
100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastará R$
667,2 milhões com o auxílio. Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído
no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de
Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher
responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de
violência doméstica.
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