Até o dia 11 de março, a capital cearense também já diagnosticou 63 casos de chikungunya.
Por g1 CE
15.496 focos do mosquito foram eliminados e 12 toneladas de inservíveis foram recolhidos durante as visitas dos agentes — Foto: Divulgação
Até 11 de março de 2023, Fortaleza registrou 662 casos confirmados de dengue e 63 de chikungunya, conforme levantamento da prefeitura da capital. Zika não teve nenhuma confirmação neste período e nenhum óbito ocorreu pelas doenças, chamadas de arboviroses.
Segundo o coordenador da Vigilância em Saúde de Fortaleza, Nelio Moraes, o período entre os meses de março e junho são estratégicos para a prevenção da dengue, chikungunya e zika. Por tratar-se de doenças sazonais, a incidência é mais recorrente em determinados períodos do ano, potencializadas pelo fator climático.
“Chuva, umidade, sol e calor favorecem o ciclo de
reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças. Nos próximos
meses, devemos estar em alerta”, explica.
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O especialista afirmou ainda que a Operação Inverno,
realizada pela prefeitura entre os meses de novembro de 2022 e fevereiro de
2023, teve como objetivo a prevenção da infestação que pode ocorrer no período
atual, entre março e junho.
“Estudos epidemiológicos apontam que, em Fortaleza, neste
período do ano, o mosquito tem uma maior capacidade reprodutiva. Consequentemente,
mais vetores e maior força de transmissão”, enfatiza.
Durante as visitas, 1.100 profissionais inspecionaram
cerca de 695 mil imóveis e eliminaram 15.496 focos do mosquito além de terem
recolhido 12 toneladas de inservíveis.
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