Ao todo, 18 pessoas são apontadas como autores de perfis em redes sociais onde ameaças foram compartilhadas. Equipes da Polícia Militar, de forma preventiva, realizam rondas e paradas em pontos-base na frente de escolas públicas e privadas.
Por g1 CE
Operação contra ameaças em escolas é realizada no Ceará,
e seis pessoas são conduzidas à delegacia. — Foto: Secretaria da Segurança
Pública/Reprodução
Operação contra ameaças em escolas é realizada no Ceará,
e seis pessoas são conduzidas à delegacia. — Foto: Secretaria da Segurança
Pública/Reprodução
Uma operação da Secretaria de Segurança Pública no Ceará
resultou na captura de um homem de 21 anos, suspeito de armazenar pornografia
infantil e investigado por ameaçar escola, além de um adolescente detido por
ato infracional análogo à ameaça. As capturas são resultados de ações
preventivas com relação às denúncias de ameaça. Além deles, outras quatro
pessoas foram conduzidas a delegacias do estado.
Entre elas, estão três adolescentes de 12, 14 e 15 anos e
um adulto de 21 anos; foram registrados quatro boletins de ocorrência contra
eles. A Secretaria informou ainda que celulares também foram apreendidos. As
diligências seguem em andamento.
LEIA TAMBÉM:
Governo cria canal de denúncia contra massacres em
escolas
Pais retiram alunos de escola no Ceará após faca ser
encontrada em lixeira
As seis pessoas foram autuadas entre o último dia 3 de
abril até esta terça-feira (11). Ao todo, 18 autorias de perfis em mídias
sociais foram identificadas. A operação tem como objetivo prevenir ações que
possam interferir nas atividades escolares.
O trabalho reforçou os protocolos de atendimentos e
medidas de segurança voltadas para ocorrências relacionadas a supostas ameaças
a escolas. A Pasta ressaltou que toda ameaça e postagem na internet que chegar
ao conhecimento das autoridades será averiguada e aplicada a responsabilização
cabível.
A Secretaria também ressaltou a importância das pessoas
confirmarem qualquer informação que recebam antes de divulgarem nas redes
sociais.
Sobre os perigos da divulgação de fake news, o órgão
estadual reforçou ainda que provocar alarme, anunciando desastre ou perigo
inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é
crime, com pena de quinze dias a seis meses, ou multa.
Trabalho preventivo
Secretaria reforçou que causar tumulto, pânico ou alarme é crime. — Foto: Secretaria da Segurança Pública/Reprodução
A Secretaria de Segurança explicou que, de forma
preventiva, equipes da Polícia Militar atuam realizando rondas e paradas em
pontos-base na frente de escolas públicas e privadas, além de manter conversas
de aproximação com diretores e responsáveis por unidades de ensino.
As equipes de serviço também realizam visitas nas
instituições escolares durante os turnos que ocorrem as aulas. A ação é
desenvolvida pelo Policiamento Ostensivo Geral (POG) e pelo Comando de
Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac).
Em paralelo a isso, há o trabalho de inteligência e
investigação. Informações associadas ao assunto e a perfis em mídias sociais
são monitoradas pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS e pelo
Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário é Muito Importante para Nós