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quarta-feira, abril 12, 2023

Operação contra ameaças a escolas é realizada no Ceará, e seis pessoas são conduzidas à delegacia


Ao todo, 18 pessoas são apontadas como autores de perfis em redes sociais onde ameaças foram compartilhadas. Equipes da Polícia Militar, de forma preventiva, realizam rondas e paradas em pontos-base na frente de escolas públicas e privadas.

Por g1 CE

Operação contra ameaças em escolas é realizada no Ceará, e seis pessoas são conduzidas à delegacia. — Foto: Secretaria da Segurança Pública/Reprodução

Operação contra ameaças em escolas é realizada no Ceará, e seis pessoas são conduzidas à delegacia. — Foto: Secretaria da Segurança Pública/Reprodução


Uma operação da Secretaria de Segurança Pública no Ceará resultou na captura de um homem de 21 anos, suspeito de armazenar pornografia infantil e investigado por ameaçar escola, além de um adolescente detido por ato infracional análogo à ameaça. As capturas são resultados de ações preventivas com relação às denúncias de ameaça. Além deles, outras quatro pessoas foram conduzidas a delegacias do estado.

Entre elas, estão três adolescentes de 12, 14 e 15 anos e um adulto de 21 anos; foram registrados quatro boletins de ocorrência contra eles. A Secretaria informou ainda que celulares também foram apreendidos. As diligências seguem em andamento.

 

 

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As seis pessoas foram autuadas entre o último dia 3 de abril até esta terça-feira (11). Ao todo, 18 autorias de perfis em mídias sociais foram identificadas. A operação tem como objetivo prevenir ações que possam interferir nas atividades escolares.

 

O trabalho reforçou os protocolos de atendimentos e medidas de segurança voltadas para ocorrências relacionadas a supostas ameaças a escolas. A Pasta ressaltou que toda ameaça e postagem na internet que chegar ao conhecimento das autoridades será averiguada e aplicada a responsabilização cabível.

 

A Secretaria também ressaltou a importância das pessoas confirmarem qualquer informação que recebam antes de divulgarem nas redes sociais.

 

Sobre os perigos da divulgação de fake news, o órgão estadual reforçou ainda que provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é crime, com pena de quinze dias a seis meses, ou multa.

 

Trabalho preventivo



Secretaria reforçou que causar tumulto, pânico ou alarme é crime. — Foto: Secretaria da Segurança Pública/Reprodução

A Secretaria de Segurança explicou que, de forma preventiva, equipes da Polícia Militar atuam realizando rondas e paradas em pontos-base na frente de escolas públicas e privadas, além de manter conversas de aproximação com diretores e responsáveis por unidades de ensino.

 

As equipes de serviço também realizam visitas nas instituições escolares durante os turnos que ocorrem as aulas. A ação é desenvolvida pelo Policiamento Ostensivo Geral (POG) e pelo Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac).

 

Em paralelo a isso, há o trabalho de inteligência e investigação. Informações associadas ao assunto e a perfis em mídias sociais são monitoradas pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil.

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