Os detentos do Complexo de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, podem ser agraciados com equipamentos que vão de aparelhos televisivos de 70 polegadas a óculos de realidade virtual. A lista ainda conta com novos computadores.
Os objetos que podem ser encaminhados ao Complexo de Bangu constam em lista organizada pelo projeto “Cultura Maker”, que é organizado pela Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Os itens foram revelados na quinta-feira 18 pelo portal G1.
De acordo com informações, a lista inicial do projeto contava com outros objetos a serem entregues para as 19 escolas que funcionam dentro do complexo prisional de Bangu. Câmeras fotográficas profissionais, canetas digitais, notebooks e videogames chegaram a ser cogitados — mas foram retirados.
Segundo o G1, a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro lembrou que o projeto “Cultura Maker” funciona há dois anos. A pasta afirmou, contudo, que as escolas inseridas em complexos de presídios são de responsabilidade de outra secretaria, a de Administração Penitenciária, que aprova — ou não — a compra de equipamentos. A equipe de Educação ressaltou ainda que nenhum objeto foi adquirido para Bangu.
Já a Secretaria de Administração Penitenciária alegou que as unidades escolares presentes nos presídios seguem diretrizes impostas pela Secretaria de Educação. Por fim, a pasta avisou que não irá permitir a entrega de videogames nos presídios.
O Complexo de Bangu
Localizado na zona oeste carioca, o Complexo
Penitenciário de Gericinó, mais conhecido como Complexo de Bangu, é formado por
mais de 20 unidades prisionais. No local, ficam, por exemplo, chefes de facções
criminosas, como o Comando Vermelho. Além disso, políticos cumprem ou cumpriram
condenações por lá — o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-deputado federal
Roberto Jefferson são alguns dos exemplos.
(Revista Oeste)
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